LEMBREM-SE:
"EU, PROFESSOR, DEVO FAZER A DIFERENÇA EM SALA DE AULA"
quinta-feira, novembro 23, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
Por que trabalhar com diferentes mídias e linguagens na escola hoje?
O trabalho com outras mídias e linguagens na escola hoje deve ser encarado não só como (a) potencialidades a serem exploradas em termos de diversificação de recursos metodológicos para o ensino de determinados conteúdos ou a consecução de determinados objetivos postos em um currículo, mas também, e com igual importância, deve ser visto também como (b) uma finalidade e como um conteúdo em si de forma articulada e transversal a diferentes conteúdos e objtivos postos no currículo.
a) Potencializando recursos didáticos
É inegável a potencialidade de uso das diferentes mídias e linguagens que podem ser postas a serviço dos professores das diversas disciplinas curriculares. Vídeos e filmes que podem ser utilizados como ilustração ou aprofundamento de determinados temas tratados nas disciplinas, aplicativos que podem ser usados para desenvolver atividades, como planilhas em Matemática e editores de texto nas várias disciplinas, uso da Internet como fonte de pesquisa para os mais variados assuntos etc.
Nessa mesma direção, podemos também afirmar que algumas mídias podem ser mais adequadas para a explicação de alguns fenômenos do que outras. Não é difícil perceber como a ilustração de um determinado fenômeno físico ou químico, que envolve movimento e/ou transformação, pode ser mais bem visualizada numa mídia que permite veicular imagem em movimento, eventualmente acoplada a som (TV, computador), do que numa folha impressa, associando texto verbal e imagem estática. O mesmo se pode dizer em relação à construção de imagens digitalizadas que favorecem a construção de representações espaciais, tão úteis à área de Ciências Humanas. Neste caso, a Internet é fonte rica de recursos, já que permite a articulação simultânea de várias mídias, disponibiliza uma variedade grande de exemplares, além de possibilitar acesso remoto.
Esses recursos devem estar acessíveis ao professor. Assim, deve haver, por parte dos órgãos públicos, cada vez mais, uma preocupação com a oferta de informações sempre atualizadas sobre o que se tem disponível, e como podem ser usadas, bem como a avaliação desses produtos e de suas potenciais utilizações. Em tempos de Internet, por vezes, mais do que disponibilizar informações primárias novas ou produzir conteúdos ou recursos novos, muitas vezes a necessidade é organizar os já existentes, transformando-os em conteúdos acessíveis.
PROFESSOR, QUAL SUA SÍNTESE EM RELAÇÃO A ESTA SÉRIE:Outras mídias e linguagens na escola? DEIXE AQUI SEU COMENTÁRIO
Nesta série, vamos discutir com professores e interessados, no campo dessas políticas públicas, como avaliar e selecionar materiais didáticos – impressos ou não – adequados ao programa do professor e aos projetos de escola. Além disso, enfocaremos o uso desses materiais em salas de aula, inclusive materiais disponíveis em mídia digital.
São objetivos da série: Expor e discutir os programas brasileiros de política pública, destinados à compra e à distribuição de materiais didáticos, em especial o PNLD, o PNLEM e o PNBE;Discutir critérios de avaliação de livros e de outros materiais didáticos – tanto em relação à sua qualidade como em relação à sua adequação ao projeto de ensino do professor e ao processo de aprendizagem dos alunos –, visando a uma melhor seleção e uso dos materiais; Discutir as práticas de ensino que incluem diversos tipos de impressos – livros didáticos, paradidáticos, de divulgação científica, literários, obras de referência (como dicionários, enciclopédias, livros de consulta como gramáticas, Atlas etc.), jornais, revistas, mapas etc. –, de maneira a otimizar a seleção e a utilização desses impressos; Discutir as práticas de ensino que incluem outros tipos de materiais – tais como laboratórios, jogos, vídeos e áudios –, em outros suportes e linguagens, de maneira a otimizar sua seleção e utilização; Discutir as práticas de ensino que incluem outras mídias e linguagens – radiofônica, televisiva, digital –, de maneira a otimizar a seleção e a utilização desses meios e tecnologias.
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